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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

PORTUGUÊS E REDAÇÃO PARA O ENEM E CONCURSOS

Prepare-se para o ENEM e Concursos!

Acesse o GUIA DE ESTUDOS DE PORTUGUÊS
E REDAÇÃO no Link abaixo!

segunda-feira, 12 de março de 2018

Português e redação para o ENEM e Concursos

 
leituraeredacao.maestrus.com                         leituraeredacao.maestrus.com


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

sábado, 14 de outubro de 2017

Temas para Enem 2017

Há uma grande ansiedade dos estudantes que vão fazer as provas do Enem 2017 em relação ao tema da redação. Embora essa preocupação seja pertinente, já que uma boa nota na redação facilitará o ingresso deles no curso e na instituição de preferência, o que deve ficar claro é que nem sempre prever e até mesmo acertar o tema significa a produção de um bom texto. O mais importante é saber desenvolver bem a redação, uma vez que, com tantos assuntos polêmicos estampados nas páginas da mídia, as chances de acerto na antecipação do tema são pequenas.
Em vez, portanto, de ficar tentando adivinhar o tema, é preferível reunir o máximo de informações sobre os assuntos que foram recorrentes nos noticiários, nos editorais, nas páginas de opinião, nas reportagens, entrevistas e em programas especiais de rádio e TV. Tendo esse embasamento, as condições para a redação de um bom texto dissertativo-argumentativo serão evidentes, ficando as tentativas de adivinhações dos possíveis temas para o segundo plano.
As propostas de redação do Enem contemplam, normalmente, questões sociais, educacionais, ambientais, com foco nos temas da atualidade.  Assim, assuntos como violência, racismo, preconceito, discriminação, saúde, educação, segurança, injustiças, desigualdade social, poluição, criminalidade, mobilidade urbana e sustentabilidade devem ser considerados. Logo, é bom que o candidato busque o máximo de informações e pesquise sobre tais áreas e temas para, no dia da prova, estar apto a realizar uma boa reflexão escrita.
A experiência nos mostra que assuntos sociais, econômicos, políticos e ambientais, que estiveram em evidência na mídia, nos últimos dois anos, têm chances de serem cobrados na proposta de redação do Enem. Assim, destacamos a crise da águatecnologia e desenvolvimento sustentável, ética e política, maioridade penal, racismo e homofobia, importância do esporte, prevenção à criminalidade, respeito às diferenças, importância da leitura e da escrita, analfabetismo funcional, saúde pública no Brasil, qualidade e reformas do ensino, segurança pública, os limites entre humor e bullying, estética e saúde, envelhecimento da sociedade e previdência social, democracia e liberdade de expressão, as tragédias ambientais, ativismo em redes sociais, trânsito nas grandes cidades, a impunidade e suas consequências e diálogo entre ciência e sociedade.
Em relação à estrutura, a redação do aluno deve apresentar, na introdução, uma ideia geral do tema, evidenciando sua importância e a linha de raciocínio que será seguida no desenvolvimento do texto. Esse é o momento de o aluno demonstrar que compreendeu bem a proposta de redação e que está seguro na abordagem do assunto. Se ele conseguir discorrer, articulando bem os argumentos sobre as ideias escolhidas e devidamente ordenadas, sem dúvida, fará uma boa redação. Feito isso, basta o candidato encerrar o texto, apresentando uma proposta de intervenção social, respeitosa e equilibrada.
Por fim, independente do tema da redação do Enem ser ou não familiar, se o estudante estiver atento aos assuntos da atualidade, as chances de um bom resultado serão grandes. Quanto mais conhecimento ele tiver, melhores serão as possibilidades de realizar uma boa reflexão escrita, produzindo um texto do tipo dissertativo-argumentativo, conforme cobrado na redação do Enem. O segredo então é pesquisar, estudar e se informar diariamente, pois assim o candidato vai-se preparando para a redação e para todo o Exame, já que várias questões objetivas das provas do Enem contemplam tanto conhecimentos diversos quanto assuntos da atualidade.

Boa sorte aos candidatos nas provas do Enem 2017!

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Dicas para o Enem 2018

O Enem representa uma etapa importante na vida escolar de quem pretende ingressar no ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada – SISU, ou do Programa Universidade Para Todos – Prouni. O primeiro possibilita acesso a uma vaga nas escolas públicas, o segundo, em instituições privadas.
Com a nota do Enem, é possível ainda conseguir uma bolsa para um curso de formação técnica, em uma conceituada instituição de ensino, pública ou privada. Para isso, um bom desempenho nas provas das quatro áreas de conhecimento do Enem e na redação é fundamental. Quanto maior a média no exame, mais perto os (as) candidatos (as) estarão de seus objetivos.
Em termos de conteúdos cobrados no Enem, não há nenhuma surpresa, são os mesmos estudados na educação básica, que compreende o ensino fundamental e o médio. A grande diferença está no tempo destinado à resolução de cada questão, três minutos apenas. Assim, o (a) candidato (a) precisa administrar bem o tempo, ter muita concentração e se preparar física e emocionalmente para suportar com êxito a maratona das provas.
As questões objetivas das provas do Enem privilegiam a leitura, interpretação e análise. Por isso os (as) candidatos (as) devem compreender bem as propostas, os enunciados e os textos usados nas questões. Eles devem-se preparar, treinando muito a leitura, a interpretação e a análise de textos de di-versos formatos, já que a variedade de temas, de tipos e de gêneros textuais compõe a estrutura do exame.
O treinamento constante facilita o desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação, reflexão, inferência, seleção de ideias e organização de informações de diferentes áreas do conhecimento. Com isso, os candidatos conseguirão relacionar informações multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares por meio de associações de conteúdos diversos. Essas habilidades bem trabalhadas terão reflexos positivos também no exercício da argumentação e da produção escrita. Os (as) candidatos (as) que evoluírem bem nesses quesitos terão grandes chances de sucesso no Enem.
Quem quer se dar bem no Enem deve praticar a leitura constantemente. Gêneros textuais como histórias em quadrinhos, poemas, contos, crônicas, ensaios, artigos de opinião, cartas argumentativas, correspondências familiares, editais, requerimentos, ofícios, diagramas, gráficos e tabelas devem ser estudados. Além disso, é preciso ficar atento aos temas atuais como aqueci-mento global, crise hídrica, crise energética, crise política, a política e os políticos, ética na política, ética e cidadania, reforma política, economia, educação, esporte, desenvolvimento tecnológico, desemprego, o emprego moderno, qualificação profissional, violência urbana, criminalidade infanto-juvenil, racismo, preconceito, discriminação, desigualdades sociais, dentre outros. Quem estiver ligado nas questões da atualidade e praticar a redação, escrevendo pelo menos dois textos por semana sobre temas diversos, terá condições de obter um bom resultado no Enem.
O desenvolvimento dessas habilidades requer organização, disciplina e determinação. É necessário que se faça um planejamento de estudos, com metas determinadas de modo que todas sejam cumpridas. Pelo menos quatro horas por dia, devem ser destinadas exclusivamente à preparação para o Enem. É importante resolver questões de Exames anteriores, considerando o tempo de três minutos para a solução de cada uma. Esse treinamento, além da familiaridade com o estilo das questões, ajuda na disciplina e na administração do tempo, desafio maior que será enfrentado no dia das provas.
Em relação à administração do tempo, os (as) candidatos (as) cometem muitos deslizes. Às vezes, eles (elas) demoram muito em uma questão, não querendo ir adiante sem solucioná-la. Isso não é recomendável. O Enem tem questões de baixa, média e alta complexidade. Em vez de perderem muito tempo numa questão complicada, os (as) candidatos (as) devem avançar até o final da prova, pois nela há várias questões que podem ser resolvidas sem grandes dificuldades.
Essa é uma forma de aproveitar melhor o tempo, deixando para o final as questões mais complexas. Do contrário, os (as) candidatos (as) que falharem nessa estratégia correrão o risco de errar as questões “fáceis” por terem perdido muito tempo nas “difíceis”. Além disso, pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), é preferível acertar as questões de nível inferior. Logo, passando por toda a prova, os (as) candidatos (as) deixarão para tentar a sorte, no final, “chutando” as questões difíceis, garantindo assim uma melhor pontuação pela coerência em acertar as de menor complexidade.
Essas dicas constituem um passo importante para o êxito dos candidatos ao Enem. Ninguém deve comparecer ao Exame para tentar a grande sorte, razão por que tais orientações devem ser observadas. Enem não é loteria, logo o aproveitamento será diretamente proporcional à qualidade da preparação dos (das) candidatos (as). Desse modo, quem se preparar melhor, terá mais chances de sucesso.
José Doniseti Silva.
Professor da Funec, com 20 anos de experiência
em cursos pré-vestibulares e pré-Enem.
Autor, dentre outros, do livro “A chave do Enem”.
Escritor e poeta.
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quinta-feira, 2 de junho de 2016

terça-feira, 17 de maio de 2016

A Chave do Enem


A Chave do Enem é um curso criado para os candidatos que desejam um bom desempenho nas provas e exames que dão acesso ao ensino superior. Ele propicia a retomada dos estudos da literatura, leitura, interpretação de textos, redação e de aspectos gramaticais da língua portuguesa, em especial, os recorrentes nas questões das diversas edições do Enem.

Além de estudar, de forma densa e concisa, os conteúdos das áreas de língua portuguesa, literatura e redação, A Chave do Enem impulsiona o desenvolvimento das habilidades de leitura e interpretação de textos, de diferentes formatos, conforme os inseridos nas provas do Exame. Portanto é uma excelente oportunidade para quem deseja êxito na compreensão dos textos e dos enunciados das questões de cada uma das áreas de conhecimento do Enem.

O aprimoramento dos estudos e o domínio da leitura são fundamentais ao exercício da escrita. Essas habilidades são essenciais ao desenvolvimento do sujeito em todas as atividades humanas. No Enem, a escrita de um bom texto representa muito, pois a prova de redação equivale a 20% do Exame. Por isso, esse curso possibilita aprender, de forma efetiva, as técnicas e estratégias de leitura, interpretação e escrita, visando à redação de bons textos, conforme preconiza o Enem.

O foco no desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação e escrita é uma constante no curso. Com esse diferencial, o aprendizado se desenvolve, priorizando a reflexão sobre os conteúdos com maior incidência nas provas do Enem. Assim, à medida que se aborda um assunto, treina-se a leitura e administra-se melhor o tempo de estudos. Essa prática integrada de construção do saber contribui para a formação de pessoas com senso crítico e em condições de realizar uma boa reflexão escrita.

Desse modo, A Chave do Enem ocupa uma lacuna importante na preparação de quem busca conhecimentos sólidos, alicerçados no exercício da leitura, interpretação e escrita. É um curso que, além de aprofundar estudos sobre aspectos linguísticos e literários, recorrentes nas questões do Enem, capacita o (a) estudante para ler e interpretar corretamente os enunciados de questões de diferentes disciplinas, já que a leitura e a escrita têm uma aplicação universal.

Por fim, é importante salientar que antes de resolver uma questão específica, ou de redigir um texto, o sujeito passa por uma prova de leitura. No Enem, isso é condição indispensável para que ele chegue à resposta adequada, ou escreva um texto coerente com a proposta apresentada, sem se desviar do tema. Por isso vale a pena investir nos estudos da língua portuguesa, da literatura, da leitura e da redação, fazendo o curso, A Chave do Enem.
Bons estudos e boa sorte!
Para mais detalhes, acesse:
http://www.ensinarnawebead.com.br/



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Temas para redação do Enem 2015


Há uma grande ansiedade dos estudantes que vão fazer as provas do Enem em relação ao tema da redação. Embora essa preocupação seja pertinente, já que uma boa nota na redação facilitará o ingresso deles no curso e na instituição de preferência, o que deve ficar claro é que nem sempre adivinhar o tema significa a produção de um bom texto. O mais importante é saber desenvolver bem a redação.
Os estudantes devem ficar atentos aos assuntos polêmicos da atualidade, pois estando bem informados e sendo habilidosos no exercício da escrita, conseguirão redigir bons textos. Certo é que adivinhar o tema não é garantia de boa nota. Além disso, com tantos assuntos polêmicos estampados nas páginas das diferentes mídias, as chances de acerto na antecipação do tema são remotas.
As propostas de redação do Enem contemplam questões sociais, ecológicas, ambientais, ou problemas da atualidade. Por isso o mais importante é o aluno buscar o máximo de conhecimento sobre tais áreas para, no dia da prova, realizar uma boa reflexão escrita.
O texto do aluno deve apresentar, na introdução, um panorama geral do tema, evidenciando sua importância e a linha de raciocínio que será seguida no desenvolvimento do texto. Esse é o momento de o aluno demonstrar que possui uma ideia global sobre o assunto. Se ele conseguir discorrer bem sobre os diversos aspectos que o tema revela, articulando bem os argumentos, sem dúvida, fará uma boa redação. Feito isso, basta o candidato encerrar o texto, apresentando uma proposta de intervenção social, respeitosa e equilibrada.
Antes, portanto, de adivinhar o tema, é preciso ter o máximo de informação e conhecimento sobre os assuntos que foram recorrentes nos noticiários, nos editorais, nas páginas de opinião, nas reportagens, entrevistas e em programas especiais de rádio e TV. Tendo esse embasamento e dominando bem a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, a preocupação com o tema ficará em segundo plano.
Mas, para os que gostam de especular sobre os prováveis temas de redação, recomendo que pesquisem sobre os assuntos que estiveram em evidência na mídia, nos últimos dois anos, pois, de algum modo, todos apresentam ou apresentaram desdobramentos sociais, econômicos, políticos, ou ambientais importantes. Assim merecem destaque: crise da água, intolerância religiosa, tecnologia e desenvolvimento sustentável, ética e política, maioridade penal, racismo e homofobia, importância do esporte ou dos jogos olímpicos de 2016, respeito às diferenças, descriminalização das drogas, corrupção humana, PEC das domésticas, importância da leitura e da escrita, analfabetismo funcional, saúde pública, educação ou novos modelos de educação, violência contra a mulher, segurança, os limites entre humor e bullying, os limites entre estética e saúde, terceira idade, liberdade de expressão e mídia, o direito dos índios no Brasil, ativismo em redes sociais, abusos em trotes universitários, trânsito nas grandes cidades, conceito de família, justiça com as próprias mãos e diálogo entre ciência e sociedade.
Todavia, independente do tema escolhido, o estudante deve ler sobre esses e outros assuntos da atualidade. Quanto mais conhecimento ele tiver, melhores serão as condições de definir os rumos de sua reflexão escrita e de demonstrar sua proposta de intervenção, segundo o tipo dissertativo-argumentativo cobrado na redação do Enem. Sem falar que, com esses estudos, o candidato vai-se preparando também para todo o Exame, já que várias questões objetivas das provas do Enem envolvem assuntos da atualidade.
Boa sorte aos candidatos nas provas do Enem 2015!

Temas recorrentes na mídia que podem aparecer no Enem 2015


1. Crise da água: A crise hídrica vivida nos últimos meses, principalmente em São Paulo, tem desdobramentos sociais, econômicos, políticos e ecológicos.
2. Intolerância religiosa: Tido até então como um país onde diferentes crenças sempre conviveram pacificamente, recentemente o Brasil passou a vivenciar episódios seguidos de intolerância religiosa.
3. Maioridade Penal: A maioridade penal é a idade mínima pela qual uma pessoa pode ser julgada criminalmente, como adulto, por seus atos. No Brasil, a maioridade penal é de 18 anos. A redução da maioridade penal para 16 anos é um tema polêmico, que divide a opinião de políticos, juristas, defensores dos direitos da criança e do adolescente e da sociedade em geral.
4. Racismo e homofobia: Apesar de alguns avanços da legislação brasileira, que considera crime qualquer manifestação de racismo e permite aos casais do mesmo sexo adotarem filhos, entre outros direitos que lhes foram negados por muito tempo, o Brasil está longe de ser um país livre de racismo e de homofobia. Como podemos combater esses dois problemas?
5. Descriminalização das drogas: Em Portugal, consumir alguma droga não é crime. A posse (mas não o tráfico) de drogas passou a ser um problema a ser tratado no âmbito da saúde e não da polícia. Um dependente químico que for pego usando drogas não é preso, e sim encaminhado para um programa de tratamento (se o usuário quiser). Desde a descriminalização, há quase 15 anos, o consumo de drogas no país diminuiu. Será que esse modelo funcionaria no Brasil?
6. Corrupção: O escândalo da Federação Nacional de Futebol (FIFA), cujo esquema envolvia executivos do futebol brasileiro, e o “Petrolão”, que investigou irregularidades na Petrobras são dois exemplos de corrupção exaustivamente mostrados na mídia. Mas a corrupção não está apenas em “grandes esquemas”, pode existir em pequenos delitos e gestos do cotidiano, no famoso “jeitinho brasileiro” de querer levar vantagem e burlar as regras.
7. PEC das Domésticas: Foi sancionada a lei que garante aos trabalhadores domésticos: adicional noturno, obrigatoriedade do recolhimento do FGTS por parte do empregador, seguro-desemprego, salário-família, auxílio-creche e pré-escola, seguro contra acidentes de trabalho e indenização em caso de demissão sem justa causa. Empregadores reclamaram dos custos, mas os domésticos passaram finalmente a ter direitos que já eram garantidos a outros trabalhadores com carteira assinada no Brasil.
8. Limites do Humor: É permitido fazer graça sobre tudo? Onde acaba o humor e começa o desrespeito? O mundo está ficando “mais chato”, mais conservador, ou mais consciente das diferenças e direitos do outro?
9. Terceira Idade: O Brasil está ficando mais velho, pois a população começa a ter uma expectativa de vida maior. Como estamos nos preparando para cuidar dos nossos idosos?
10. Liberdade de Expressão e Mídia: Esse assunto foi muito discutido em 2015, principalmente na ocasião do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, que provocou a morte de 12 profissionais importantes. A liberdade de expressão deve resguardar os direitos humanos, pois essa não pode dar lugar à guerra, ao ódio e ao preconceito.
12. Diálogo entre ciência e sociedade: A ciência realiza novas descobertas frequentemente, fato que possibilita melhorias e desenvolvimento de novas tecnologias. Entretanto, muitas vezes a sociedade não entende o método científico e muitas coisas são confrontadas com paradigmas culturais, morais ou religiosos. Para lidar com isso, é necessário haver comunicação entre o meio científico e a população.
13. Limites entre estética e saúde: Academia, dietas, cirurgias plásticas, anabolizantes etc. É grande a busca pelo corpo perfeito caracterizado por um padrão de beleza. Mas até que ponto a estética coincide com hábitos saudáveis? Conhecem-se muitas doenças causadas por insatisfação corporal como anorexia, bulimia, depressão, compulsão alimentar e obesidade, além de consequências no convívio social como discriminação e baixa autoestima.
14. Novos modelos de educação: Há muitos debates ocorrendo sobre as problemáticas do sistema tradicional de ensino e novos modelos de educação para o século XXI, tendo em pauta os métodos de avaliação, uso de tecnologias, interação professor-aluno, formação crítica e social etc. Um recente documentário realizado no Brasil que ajuda na discussão desse tema é o “Quando sinto que já sei” que pode ser encontrado no Youtube.
15. Dificuldades da formação universitária: A formação universitária no Brasil encontra diversos obstáculos como financeiro (o alto valor das mensalidades em faculdades privadas, custeio de transporte ou residência, materiais didáticos, alimentação), psicológico (escolha de curso, afastamento de familiares e amigos, aumento de responsabilidades, inserção no mercado de trabalho), entre outros. Ao mesmo tempo, o Estado tem criado políticas públicas como Fies, Pronatec, sistemas de cotas, criação de novas universidades etc.
16. Conceito de família no século XXI : O projeto de Lei 6583 de 2013 cria o Estatuto da Família. Nesse texto, família é definida como união entre homem e mulher. A partir disso, muitas discussões têm sido feitas sobre o conceito de família atualmente, com o intuito de refletir sobre famílias formadas por mães ou pais solteiros, avós e tios, casais homossexuais, poligamia etc.
17. Justiça com as próprias mãos: Tema bastante polêmico em 2014 e que pode ser discutido com mais imparcialidade esse ano. O combate à violência através da justiça com as próprias mãos é válido? Definições de justiça, casos de linchamentos, rebeldia com a ordem e segurança públicas são alguns pontos que abordam essa temática.
18. Obsolescência programada: Esse conceito significa a diminuição da vida útil de equipamentos com o intuito de incentivar a compra de novos produtos ou versões atualizadas. Rodeio esse tema a questão do consumismo exacerbado, resíduos eletrônicos, responsabilidade e consciência social do consumidor. Um documentário sobre esse assunto também pode ser encontrado no Youtube e ajuda no entendimento.
19. Trânsito em grandes metrópoles: Grandes cidades têm tido cada vez mais problemas com o trânsito. Muitos pontos podem ser discutidos nessa temática como a preferência dos cidadãos por transporte público ou individual, poluição causada por muitos carros, poluição sonora (buzinas em congestionamento), via exclusiva para ônibus, ciclovias, tempo gasto diariamente entre trabalho e residência, atraso nos horários e superlotação em ônibus, trens e metrôs, greves dos funcionários de transportes públicos, preços das passagens, catraca livre etc.
20. Desigualdade étnica e de gênero: O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo e entre muitos tipos de desigualdade, a étnica e a de gênero costumam ser as mais discutidas, assim como os preconceitos gerados por essa situação, respectivamente, racismo e machismo. Os direitos conquistados, as lutas e reivindicações e as políticas públicas são alguns pontos que merecem ser estudados para entender a causa e argumentar com clareza.
21. Gestão de resíduos urbanos: Em 2010, foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A gestão de resíduos ainda é um tema bastante em alta devido à enorme quantidade de lixo produzido anualmente no Brasil. Coleta seletiva e logística reversa são alguns dos termos importantes de serem entendidos. Para conhecer mais sobre a lei e sua importância na sociedade, pode ser consultada a explicação no site do Ministério do Meio Ambiente.
22. Saúde pública: Problemas no Sistema Único de Saúde (SUS) como falta de médicos, atrasos, grandes filas de espera e falta de equipamentos são possíveis de serem tratados em uma dissertação. O tema também é bastante atual devido ao programa de governo Mais Médicos que trouxe médicos de outras nacionalidades (cubanos) para atuar no Brasil com o intuito de amenizar os problemas na saúde pública.
23. Abuso em trotes universitários: Todo ano, vários casos de abuso em trotes universitários são noticiados. Esse ano, um dos casos mais alarmantes foi de uma jovem que teve a perna queimada por ácido. O fator psicológico dos jovens recém inseridos no ensino superior também é pauta nessa discussão.
24. Tráfico de drogas e violência urbana: A correlação entre o tráfico de drogas e a violência urbana, principalmente em favelas, é muito propício de discussão. Esse tema foi recentemente abordado nos filmes Tropa de Elite (1 e 2) e é sempre mencionado quando se debate sobre Legalização da Maconha, já que o combate às drogas é um dos fatores que mais causam violência e conflito entre policiais e civis no Brasil.
25. Uso da água na economia brasileira: O Estado de São Paulo passa por uma intensa crise hídrica e isso tem colocado a água no centro de grandes discussões. Uma das possibilidades de tema envolvendo a água é a sua importância em diversas atividades econômicas no Brasil como a agroindústria e a geração de energia elétrica através de hidrelétricas.
26. Saúde feminina na gravidez: A preocupação com a saúde da mulher durante a gravidez é um bom tema de redação pois nele podemos tratar várias problemáticas presentes na sociedade brasileira como o aborto não legalizado que fere e mata milhares de mulheres por ano, os maus tratos nos hospitais durante abortos espontâneos ou nos partos. O tema também é atual por causa da recente resolução que limita a quantidade de cesáreas que podem ser realizadas, o que é uma intervenção do Estado na escolha da mulher.
27. Sustentabilidade nas empresas: O termo sustentabilidade está bastante em alta no Brasil com a crescente preocupação com o meio ambiente. Nesse contexto, as empresas precisam atuar coincidindo a busca por lucros com o cuidado ambiental. Políticas empresariais e marketing verde são os pontos de destaque nessa discussão.
28. Ativismo em redes sociais: Cada vez mais, as redes sociais têm sido usadas para estar em contato com a política e com movimentos sociais. Eventos são criados para marcar protestos, projetos de leis polêmicos facilmente viram virais e reivindicações têm sido feitas através de abaixo-assinado online. Essa nova forma de participação política e suas causas e consequências na sociedade é um bom tema de pesquisa e escrita.

Colaboração: Matheus Andrietta, José Doniseti e Mundo Vestibular.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Nota 1000 na redação do Enem


Muitos alunos estão redobrando estudos nessa reta final de preparação para as provas do Enem. Uma das grandes preocupações é com a redação, pois ela é fundamental para elevação da média final, já que a produção de um bom texto pode garantir até 20% do valor total do exame. Ou seja: nota 1000.
Para escrever uma boa redação, o (a) aluno (a) deve fazer um planejamento, selecionando bem as ideias, ter paciência e persistência para fazer um rascunho, revisá-lo e melhorá-lo. O texto deve ser dissertativo-argumentativo, em prosa. Na escrita, o candidato deve demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa, fidelidade ao tema e habilidade no processo de reflexão.
Escrever é uma atividade que requer muita prática. Logo, o candidato deve encarar a escrita como uma arte e se aperfeiçoar como um artista da redação. Ele, sendo persistente e dedicado, alcançará um ótimo resultado, já que o aperfeiçoamento na arte de redigir só vem com esforço, empenho e dedicação.
A redação do Enem deve ser escrita na terceira pessoa do discurso, ou excepcionalmente na primeira do plural, para assegurar a impessoalidade e apagar as marcas do individualismo. Nela, não se deve usar abreviaturas, gírias, clichês, expressões feitas, ou enunciados prontos. Esses registros revelam falta de criatividade, de domínio e desconhecimento das técnicas da boa escrita.
O texto deve ter entre 15 e 35 linhas, letra legível e a palavra inicial de cada parágrafo deve ser afastada da margem esquerda. O espaço entre a primeira palavra do parágrafo e a margem deve ser de mais ou menos 1,5 cm. O capricho na apresentação do texto é indispensável, pois isso causa boa impressão ante os olhares dos avaliadores.
O título na redação do Enem não é obrigatório, mas, se for usado, deve despertar a atenção do leitor e sintetizar o assunto do texto. Por isso deve ser breve, demonstrando a habilidade de síntese do candidato. Mesmo sendo opcional, se for bem colocado, o título poderá ser um diferencial, já que demonstrará que o candidato compreendeu bem a proposta de redação. Caso opte pelo título, tendo espaço suficiente, este deve ser separado do restante do texto por uma linha e não deve ser sublinhado. Ele deve ter letra maiúscula somente na primeira palavra, ou nos casos em que as regras gramaticais prescreverem, como no caso dos nomes próprios.
Tomando esses cuidados, a redação do candidato deve apresentar as ideias ordenadas, desenvolvidas e conectadas. Assim, o primeiro parágrafo deve trazer uma ideia preliminar, geralmente breve, apresentando o assunto, procurando despertar a atenção do receptor para a leitura do texto. Depois, o candidato deve identificar quais argumentos podem ser retirados a partir da tese apresentada, desenvolvendo um em cada parágrafo. Essa é a parte do texto em que o aluno explicita, justifica e expõe dados para exemplificar, ou fundamentar sua tese. Por fim, o texto deve encerrar a discussão, de forma equilibrada, revelando a proposta de intervenção do redator, respeitando os direitos humanos e a diversidade sociocultural do país.
Essas são as dicas para quem deseja um bom aproveitamento na redação do Enem 2015. Seguindo essas orientações, além de se preparar bem, estudando e escrevendo, é importante que cada candidato (a) trabalhe o emocional para que a ansiedade não atrapalhe o desempenho no momento da grande decisão. Com tranquilidade, é possível demonstrar na prática os conhecimentos absorvidos.
Uma abraço a todos, bons estudos e sucesso no Enem!


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dicas para redação do Enem

I – Preparo

Para escrever uma boa redação no Enem, é preciso se preparar do seguinte modo: 
  1. selecionar bem as ideias.
  2. demonstrar conhecimento do assunto e habilidade no processo de reflexão escrita.
  3. empregar adequadamente a norma culta da língua.
  4. ter paciência e persistência para fazer um rascunho, revisá-lo e melhorá-lo.
  5. organizar bem o texto para que as ideias fiquem bem desenvolvidas e conectadas.
  6. valorizar o processo de escrita, fazendo uma redação por semana.
  7. buscar motivação e confiança para escrever.

II – Cuidados

Para escrever uma boa redação no Enem, é preciso tomar os seguintes cuidados: 
  1. encarar a escrita como uma arte e se aperfeiçoar como um artista da redação.
  2. ficar atento à acentuação gráfica, à ortografia, à pontuação, à concordância e à regência verbal e nominal, à coerência e à coesão textual.
  3. não usar abreviaturas, gírias, clichês, expressões feitas, ou enunciados prontos como: “o bofe”, “tá bom”, “sem noção”, “ninguém merece”, “tampá o sol com a peneira”, “isso tá me cheirando mal”, tb. vc.
  4. usar a terceira pessoa do discurso, ou excepcionalmente a primeira do plural, para assegurar a impessoalidade e apagar as marcas do individualismo.

III – Estrutura e estética do texto

Para escrever uma boa redação no Enem, é preciso estruturar bem o texto, observando:
  1. se o primeiro parágrafo traz uma ideia preliminar, geralmente breve, que apresenta o assunto, procurando despertar a atenção do receptor para a leitura do texto.
  2. se os argumentos foram desenvolvidos, cada um em um parágrafo, para justificar, explicitar ou comprovar a tese do autor.
  3. se o texto encerra a discussão de modo coerente, deixando claro, no último parágrafo, o ponto de vista do redator sobre a tese apresentada inicialmente.
  4. se há o afastamento da primeira linha de cada parágrafo.
  5. se o texto tem entre 15 e 35 linhas.
  6. se a letra está legível.

IV – Título da redação
  1. O título não é obrigatório na redação do Enem, mas, se for usado, deve despertar a atenção do leitor e sintetizar o assunto do texto.
  2. Mesmo sendo opcional, se for bem colocado, o título poderá ser o diferencial, já que demonstrará que o candidato compreendeu bem a proposta de redação.
  3. Se o espaço for suficiente, mesmo não sendo obrigatório, o redator deve pular uma linha entre o título e o texto, pois isso deixa a redação esteticamente melhor.
  4. O título deve ser breve, demonstrando a habilidade de síntese do candidato. Logo, é preciso evitar frases longas, bem como enunciados completos, com sujeito e predicado.
  5. Não use o tema dado pela banca como título, nem chavões, frases prontas e gírias, pois isso revela falta de criatividade.
  6. O título não deve ser sublinhado, nem marcado com o ponto final. Todavia, embora não recomendado, se o título contiver verbo, poder-se-á colocar o ponto final.
  7. Letra maiúscula somente na primeira palavra do título, ou nos casos em que as regras gramaticais prescreverem, como nos substantivos próprios.
  8. O tipo de letra do título deve ser o mesmo do restante do texto.
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Essas são as dicas para quem quer mandar bem na redação do Enem 2015. O candidato que se esforçar, sendo persistente e dedicado, alcançará um ótimo resultado. Mas é preciso querer, aprender e praticar. Esse é o ponto de partida para quem deseja crescer na arte de redigir.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Problemas de redação


Nesse momento em que os candidatos se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, todos devem-se preocupar com a redação de bons textos. Para isso, é preciso selecionar bem as ideias, demonstrar conhecimento do assunto e habilidade no processo de reflexão escrita, além de saber empregar adequadamente a norma culta da língua.
Todo processo de escrita é trabalhoso, requer disposição, vontade e persistência. O bom texto dificilmente fica pronto na primeira versão, por isso precisa ser revisto e melhorado. Esse processo é árduo, depende de muita força de vontade, transpiração, para que, no final, o rascunho se transforme numa redação de boa qualidade.
A pressa em terminar rápido sempre atrapalha, pois os alunos perdem a chance da reescrita. Muitos fazem um texto desorganizado, com as ideias mal definidas e desconectadas, comprometendo a qualidade do texto. Há situações em que não se observa textualidade, somente um amontoado de palavras.
Todo concurso, vestibular, Enem, ou processo seletivo, espera que a produção escrita do candidato apresente boa estrutura, vocabulário adequado, domínio da língua padrão, desenvolvimento lógico, coerência e coesão. O texto precisa demonstrar que as ideias se ligam num movimento progressivo do início ao fim. Enquanto isso não acontece, não se pode dizer que o texto esteja pronto.
Esse é o grande problema da produção escrita. Poucos têm paciência de persistir no exercício e querem se livrar dele o quanto antes. A maioria entrega o texto sem ao menos passá-lo a limpo, sem releitura, sem revisão. Uns, por preguiça, ou desconhecimento; outros, por não valorizarem o processo de escrita, atitude essa que compromete o resultado, deixando-o em um nível aquém do esperado.
Independente do texto a ser produzido, o redator precisa ter força de vontade, determinação e desejo de fazer sempre o melhor. Ele não pode ter preguiça, pois esta não combina com o exercício de redigir. Um escritor preguiçoso é como um atleta que quer vencer uma competição, fugindo dos treinamentos. Por mais talentoso que seja, não estará em forma para o momento da grande decisão.
Alguns erros são inaceitáveis e só acontecem por falta de dedicação. Há casos de redações em que o candidato não acentua uma só palavra, nem as proparoxítonas. Erros básicos de concordância, regência, ortografia e pontuação acontecem sem justificativa, pois são casos que o candidato, certamente, estudou e já os revisou durante a educação básica. Se ele não aprendeu foi por falta de vontade, já que oportunidade ele teve muitas e em diferentes momentos.
Quem pretende ter um bom desempenho na escrita deve-se preparar bem para isso. Deve treinar com a determinação de um atleta destemido e vencedor. Precisa aprender e praticar, buscando a forma ideal dos grandes competidores. É preciso escrever, sabendo o que faz, e não simplesmente para cumprir uma exigência ou obrigação. Escrever é uma arte e como tal exige o máximo de esforço do artista.
Em se tratando da produção de textos dissertativos, deve-se observar o emprego dos verbos em terceira pessoa, referindo-se aos pronomes “ele”, “ela”, “eles”, “elas”, para assegurar o que se chama de impessoalidade. A linguagem empregada deve obedecer às regras do registro padrão, formal ou culto. Ela deve ser objetiva, os períodos devem ser curtos, para assegurar o máximo de clareza.
Não é admissível uma redação dissertativa para concurso em que apareçam gírias, clichês, expressões feitas, ou enunciados prontos. Por isso quem ao longo do texto emprega termos como “o bofe”, “tá bom”, “sem noção”, “ninguém merece”, “tampá o sol com a peneira”, “isso está me cheirando mal”, desqualifica seu texto. Além disso, não se deve usar expressões como “eu acho”, “na minha opinião”, “eu acredito que”, “de acordo com o que penso”, já que exprimem redundância, uma vez que esse tipo de texto revela o ponto de vista do autor. No caso de usar a primeira pessoa, deve-se optar pelo plural, evitando assim marcas de individualismo no discurso. 
Feito isso, é hora de finalizar o texto, observando se a estrutura dele está correta. Ou seja: se o primeiro parágrafo traz uma ideia preliminar, geralmente breve, que apresenta o assunto, procurando despertar a atenção do receptor para a leitura do texto; se os argumentos foram desenvolvidos, cada um em um parágrafo, para justificar, explicitar ou comprovar a tese do autor; se o texto encerra a discussão de modo coerente, deixando claro o ponto de vista do redator sobre a tese apresentada inicialmente. Além disso, os parágrafos devem ser bem demarcados, com o afastamento da primeira linha, o texto deve ter entre 20 e 35 linhas e letra legível.
Portanto, para quem quer mandar bem na redação do Enem, deve atender a essas condições. O candidato que se esforçar, sendo persistente e dedicado, alcançará um ótimo resultado. Mas é preciso querer, aprender e praticar. Esse é o ponto de partida para quem deseja crescer na arte de redigir.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Enem 2015

O Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, tem um papel muito significa­tivo na vida dos brasilei­ros. Criado em 1998 para avaliar a qualidade do En­sino Mé­dio no país, ele evoluiu, constituindo-se numa oportunidade de ingresso dos estu­dantes nas princi­pais universidades brasileiras. Assim, o aluno obtendo sucesso na prova do Enem, mesmo não conseguindo vaga numa universidade pública, poderá, com bolsa integral, parcial, ou com financiamento, estudar numa instituição privada de excelência.
Hoje, a importância do Exame vai além, já que muitas instituições de ensino superior adotam-no em substituição aos tradicionais concursos vestibula­res. Algu­mas universidades utilizam-no como forma única de selecionar seus alunos, outras, parcialmente. Mas a tendência, no futuro, é ele substituir por completo os vestibula­res das instituições de ensino superior do Brasil, além de abrir portas também para os interessados na formação técnica, na modalidade subsequente ao ensino médio, em instituições credenciadas pelo MEC.
Outra característica do Enem consiste na certificação de quem não possui o Ensino Médio, desde que tenha o mínimo de 18 anos de idade e En­sino Funda­mental completo. Preenchendo esses quesitos, os interessados po­derão concluir a Educação Básica, desde que obtenham, no exame, o aproveitamento mínimo exigido para tal. Ou seja, 450 pon­tos em cada uma das áreas de conhecimento e 500 pontos na redação.
A prova do Enem é elaborada com base numa matriz de competências, tanto para a parte de questões objetivas quanto para a redação. Para o Enem, a palavra competência diz respeito ao preparo do estudante em aplicar corretamente a norma culta da língua portuguesa, em ler, interpretar e escrever com precisão, em compreender fenômenos naturais, enfrentar situações-problema, construir argu­mentos consistentes, além de intervir, com equilíbrio e segurança, na elaboração de propostas relacionadas às demandas sociais. Assim, o foco do Enem é o desenvolvimento das ha­bilidades de leitura, inter­pretação, compreensão, análise e escrita, pois estas evidenciam a capacidade que o estudante tem de realizar operações, de estabelecer relações, de fazer associações com saberes das diversas áreas do conheci­mento.
A avaliação pelo eixo das competências, segundo as diretrizes do Enem, pressupõe uma mudança de mentalidade e de atitude de todos os en­volvidos no processo de ensino e aprendizagem. A prática dos questionários, com respostas padronizadas, as longas listas com exercícios repetitivos, sem aprofundamento e descontextualizados, o isolamento dos alunos dentro das salas de aula e a falta de uma participação solidária, na construção de conhe­cimento são substituídos por um ensino dinâmico, onde a troca de saberes e de experiências ditam as normas do exercício pedagógico.
Enfim, partindo do princípio de que tudo que fazemos depende de um exer­cício de leitura, para a compreensão do sentido das mensagens produzidas em dife­rentes códigos, essa nova metodologia de ensino possibilita a construção de uma mentalidade educacional em sintonia com a realidade. Essa mudança é fundamen­tal, visto que preconiza o desenvolvimento de diversas habilidades em todas as áreas do conhecimento, priorizando a formação integral do sujeito, em substituição à prática solitária da simples memorização de conteú­dos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Chave do Enem

 A Chave do Enem é um curso focado no desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação e redação de textos de diversos formatos. Assim, ele possibilita aos estudantes assimilarem bem o sentido dos enunciados de questões de provas de exames, vestibulares e concursos. Especialmente, é um curso que vem ao encontro daqueles que desejam alcançar bons resultados no Enem 2017. 

É uma excelente oportunidade para quem deseja escrever redações, do modo correto, para conseguir uma boa nota na prova, elevando assim sua média final. Além disso, o exercício constante da leitura, interpretação e escrita prepara o candidato também para compreender bem os textos e o sentido dos enunciados das questões de Ciências Humanas e Suas Tecnologias, Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, Matemática e Suas Tecnologias e Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias. 

O desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação e escrita, a partir de uma prática reflexiva e analítica é fundamental no Enem. Isso possibilita ao candidato compreender corretamente os textos, os enunciados das questões e a proposta de redação para a produção de textos, conforme as diretrizes do Enem. Desse modo, os candidatos poderão redigir textos dissertativo-argumentativos, em prosa, sem se desviar do tema, atendendo assim a uma exigência muito importante no processo de correção das redações do Exame. Por isso vale a pena investir nos estudos para o Enem 2017, fazendo o curso A Chave do Enem.

Para mais detalhes, clique em "A Chave do Enem" à direita, na parte superior da página inicial desse blog, ou acesse: maestrus.com. 


Bons estudos e boa sorte!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Enem 2015


Entrevista a BH News sobre o curso "A Chave do Enem".
Curso disponível em: www.ensinarnaweb.com.br

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Dicas para o Enem 2015

I – Dicas gerais

A Prova do Enem privilegia a leitura, interpretação e escrita. Por isso o candidato precisa ficar atento para compreender bem as propostas das questões. Ele deve-se preparar, treinando muito a leitura de textos de diversos formatos. O treinamento constante facilita o desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação, reflexão, inferência, seleção de ideias, organização de informações de diferentes áreas do conhecimento, argumentação e produção escrita. O candidato que evoluir bem nesses quesitos terá grandes chances de sucesso no Enem.

Por isso ele deve:

1)    Praticar, lendo textos em linguagem coloquial, formal, histórias em quadrinhos, diagramas, gráficos e tabelas.
2)    Ficar atento aos temas atuais como aquecimento global, crise hídrica, crise energética, crise política, a política e os políticos, ética na política, ética e cidadania, reforma política, economia, educação, o emprego moderno, qualificação profissional, violência urbana, criminalidade infanto-juvenil, racismo, preconceito, discriminação, saúde pública, mobilidade urbana, programa mais médicos, APEC das domésticas, dentre outros.

3)    Praticar a redação, escrevendo sobre temas diversos.

II – Dicas para leitura das questões de literatura

1)    Ficar atento ao processo de elaboração escrita e às possibilidades de interpretação dos textos.
2)    Saber relacionar a literatura com outras formas de manifestações artísticas (Pintura, escultura, teatro, cinema, artes plásticas e música).
3)    Conhecer a história da literatura, em especial da literatura brasileira.
4)    Saber identificar as principais características dos estilos de época da literatura.
5)    Saber ler textos em todos os formatos (textos técnicos, literários, poemas, histórias em quadrinhos, outros).
6)    Observar com atenção a linguagem dos textos cientícos, jornalísticos, poesias e canções populares.
7)    Ficar atento à literatura brasileira especialmente do século XIX e XX, identificando os autores mais importantes das fases modernistas (1ª fase, 1922; 2ª fase, 1930; 3ª fase, 1945) e as tendências literárias contemporâneas.
8)    Reconhecer valores humanos nos textos e saber relacioná-los ao contexto histórico, social e político.
9)    Reconhecer a mensagem do autor nas entrelinhas do texto.
10) Reconhecer os recursos de estilo e a importância deles na elaboração dos diferentes textos.

III – Dicas para leitura das questões de língua portuguesa.

1)    Reconhecer o objetivo de cada gênero textual. Exemplo: a propaganda procura convencer o público a comprar determinado produto; a charge critica ou satiriza pessoas, costumes, situações ou fatos reais; o artigo de opinião revela o ponto de vista do autor sobre um dado tema; a notícia informa de modo claro e objetivo; a poesia encanta pelo efeito de sentido especial e pela estética.
2)    Saber articular a coesão (anáforas, conectivos, elipses, tempos e modos verbais e outros) e a coerência no processo de construção do sentido da mensagem.
3)    Desenvolver a capacidade de sintetizar um texto a informações específicas para compreender a relação entre a linguagem verbal, não verbal e mista.
4)    Saber identificar a tipologia textual (narração, descrição, dissertação e injunção) para facilitar o exercício de interpretação.
5)    Saber que um texto narrativo está focado num acontecimento, que a descrição está focada num ser ou num objeto e que a dissertação está centrada num tema ou assunto.
6)    Treinar a leitura de informações de placas, anúncios, textos opinativos, filosóficos, literários, políticos, histórias em quadrinhos e de textos de economia, artes e outros.
7)    Saber identificar os gêneros textuais que circulam socialmente, com os quais temos contato diariamente (receita, instruções normativas, bilhetes, cartas, poesia, crônica, artigo de opinião, editoriais e outros.
8)    Destacar durante a leitura as informações principais do texto, os mecanismos de coesão como pronomes, conjunções e advérbios para entender a função deles no processo de construção do sentido.
9)     Saber diferenciar gêneros literários, tipos e gêneros textuais, pois um texto contém elementos que definem sua tipologia, que por sua vez, sendo literatura, podem apresentar características de um gênero literário (épico, lírico e dramático).
10)  Compreender bem a temática relacionada à diversidade linguística, procurando dominar bem a língua culta e sabendo adequar a linguagem às diferentes situações de comunicação.
11)  Saber identificar a função da linguagem predominante em um texto, já que ela se relaciona com o papel social de cada gênero textual.

Dicas para a prova de redação

Toda prova de redação é precedida de uma prova de leitura. O (a) candidato (a) que não fizer uma leitura atenta, certamente se desviará do tema. Por isso, atenção e concentração são indispensáveis à compreensão da proposta.

Recomendações para uma boa redação:

a) Ler atentamente as instruções apresentadas na proposta de redação;
b) Ler com atenção o tema proposto e observar a tipologia textual exigida (texto dissertativo-argumentativo);
c) Ler os textos motivadores, procurando apreender a essência das informações ou discussões neles apresentadas;
d) Identificar as ideias principais dos textos motivadores para retomá-las, se necessário, sem perda de tempo com a releitura;
e)  Refletir sobre o tema e escrever:

Ø  Apresentação, no primeiro parágrafo, da tese a ser desenvolvida e o rumo da argumentação que será seguida na redação do texto.
Ø  Desenvolvimento, no segundo parágrafo, de um argumento, a base para o início da sustentação do ponto de vista do autor.
Ø  Desenvolvimento, no terceiro parágrafo, de outro argumento, assegurando a progressividade das ideias fundamentais do texto.
Ø  Fechamento da discussão, no último parágrafo, com a proposta de solução para o assunto, evidenciando uma intervenção segura e equilibrada, respeitando os direitos de cidadania e a diversidade sociocultural brasileira.

Síntese importante

I – As redações do Enem receberão uma nota de 0 a 200 pontos em cada uma das cinco competências seguintes:

1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa;
2) Compreensão da proposta de redação;
3) Seleção e organização das informações;
4) Capacidade de argumentação, demonstrando conhecimento dos mecanismos linguísticos;
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais do país.

II – As redações serão zeradas, ou anuladas em uma das situações abaixo:

1) Fuga total ao tema; (Conceito D)
2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
3) Texto com até 7 linhas;
4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação do texto, ou parte deliberadamente desconectadas do tema proposto; (Conceito A)
5) Desrespeito aos direitos humanos;
6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho. (Conceito B)

III – Lembretes:

1)  A cópia de trechos dos textos motivadores não será contada como linha escrita, somente será considerada a produção do aluno.
2)  A letra deve ser legível, pois sem possibilidade de ser decifrada não há como avaliar e pontuar a redação.
3)  Não é obrigatório que a redação tenha título, mas se o tiver, este não será contado como linha escrita.
4) Os parágrafos devem ser endentados. Ou seja: a primeira linha deve ser recuada da margem do texto em mais ou menos 1,5 centímetro.
5)  A redação, com letras em tamanho normal, deve ser escrita, considerando um marco referencial entre 20 e 30 linhas (entre 140 e 190 palavras). Lembrando que a redação com 8 linhas, tamanho mínimo para ser corrigida, deve ter em torno de 60 palavras.  
6)  A nova ortografia será obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2016, logo até 31/12/2015 valerão as duas regras ortográficas.